sábado, 13 de agosto de 2016

Série de Plantão - Agents of S.H.I.E.L.D.

Após a estreia de Os Vingadores nos cinemas, sucesso de bilheterias com Stark, Thor, Hulk e Capitão América, nada mais surpreendente do que a Marvel abrir as suas asas e fechar acordo com a ABC para produzir um seriado.
O enredo escolhido foi sobre os agentes da S.H.I.E.L.D., especialmente após os ataques alienígenas, sendo protagonizada pelo fofo Agent Coulson. Como se não bastasse a expectativa, ainda convidaram o conhecido Joss Whedon (vulgo criador de Buffy e Dollhouse) para elaborar as histórias e dirigir o programa.
O primeiro episódio tenta continuar a saga do agente Phil Coulson (o ator Clark Gregg, o mesmo que fez o personagem em Homem de Ferro e Thor). Coulson retorna de seu período de afastamento – que pensava se tratar de férias forçadas no Tahiti – depois do ataque do Loki (Tom Hiddleston) e monta uma equipe de agentes supertreinados. Entre eles está Melinda May (Ming Na-Men), da famosa Cavalaria e já quase aposentada; Grant Ward (Brett Dalton) com um quê de James Bond e que trabalhava sozinho; Skye (Chloe Bennet), uma revolucionária da Maré Vermelha e com conhecimentos de hacker; Leo Fitz (Iain De Caesteker) e Jemma Simmons (Elizabeth Henstridge) ambos nerds que decidiram explorar o trabalho de campo.
A ideia em si de um seriado de agentes da SHIELD é animadora, porém, diferentemente dos filmes, o orçamento acaba tendo certos limites e os efeitos especiais não chegam perto dos do cinema. O roteiro, apesar de escrito por Joss eJed Whedon (e pela esposa de Jed, Maurissa Tancharoen) é fraco, por acabar sofrendo comparações com os outros filmes e sofrer com as limitações da TV, como o tempo.
Além disso, o primeiro episódio deixa a desejar ao apresentar como primeiro caso da equipe um homem que serve de experiência e desenvolve o super poder da força e, ao mesmo tempo, vira uma bomba relógio. A organização que realizou os experimentos não foi investigada, a equipe foi somente atrás do homem-bomba-relógio… É desinteressante e sem abordagem mais profunda.
Porém, no segundo episódio, o seriado mostra a que veio. Casos especiais ao redor do mundo, integração da equipe e possibilidade de traição de um personagem. As atuações são convincentes, mas o roteiro e as missões vão deixar a desejar sempre que houver a comparação com os filmes. Foi arriscado desde o início aMarvel se enveredar para a TV, principalmente por continuar um enredo de um filme. Mas, sem dúvida, deve estar lucrando bastante com os royalties emprestados a ABC.

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